Ainda sobre a falta de integração no transporte público do DF

Ontem perguntei ao Prof. Paulo Cesar sua opinião sobre a falta de integração de verdade no transporte público do DF. Eu sempre achei que o real motivo é, senão o onipresente descaso, ao menos incompetência técnica para dar uma solução real que atenda de maneira satisfatória e eficiente ao público. Mas nunca estudei o assunto, não trabalhei na área, não sou nem usuária do transporte público*, pra falar a verdade. Por isso ficava com o pé atrás de dar opiniões baseadas no achismo.

Mas o Paulo Cesar me respondeu (super rápido, aliás!). Ele também acredita que o problema não é técnico, mas sim de descaso. Na opinião dele, o DF não é mais complexo do que outras cidades do mundo que têm bilhetes únicos (Paris, Londres ou Bogotá, por exemplo). Confira o post dele: http://bsb-in-transitu.blogspot.com/2009/07/sem-integracao.html.

(*Parêntese explicativo: sempre tive carro em Brasília, até 2006, quando vim para a Europa fazer meu mestrado; quando voltar para casa, em dezembro deste ano de 2009, não pretendo voltar a ter um carro, pois vi que a vida sem um não é só possível como muito mais agradável---quando o sistema de transporte público funciona.)

Ainda sobre o Fácil

Um post interessantíssimo sobre como é ser uma "usuária" do Fácil.

Fácil ou Difícil?

Governo encerra contrato com a empresa Fácil

Lais Lis

Original na página do Correio

Publicação: 08/07/2009 21:00

A empresa Fácil, uma associação das empresas de ônibus coordenada pelo Grupo Canhedo, já está fora do sistema de bilhetagem eletrônica do sistema de transporte público do Distrito Federal. A rescisão foi anunciada nesta quarta-feira (8/7) pelo secretário Alberto Frada. A empresa que assume a administração da bilhetagem será a Transdata, dona do software usado pela Fácil. "Escolhemos a empresa Transdata porque ela não tinha nenhuma relação com os donos das empresas de ônibus e com ela não corremos o risco do serviço ser interrompido por um período", explicou Fraga.

A empresa foi contratada sem licitação pelo governo e segundo Fraga não há previsão de uma licitação. "Nós podemos terceirizar essa administração do serviço e não é necessário que seja por processo de licitação. O que podemos garantir é que a troca da empresa não gerou custo algum". Apesar da mudança de gestão, o nome do sistema de bilhetagem continua como Fácil, isso porque a troca de todos os cartões acarretaria em um custo elevado para o governo.